Por David Krafft
No início deste mês, na Conferência do Bank Info-Security Group (BIG) em Ft. Lauderdale, Flórida, me encontrei com centenas de líderes de TI de bancos e instituições de crédito de pequeno e médio portes para discutir respostas a perguntas complexas sobre a função da TI nesse setor: como a TI pode ajudar a reduzir o tempo de desenvolvimento de novos produtos financeiros? Como a TI pode ajudar a atrair novos clientes e manter os clientes existentes? Como a TI pode ajudar a garantir a segurança e a confiabilidade, especialmente com a consumerização de TI (por exemplo, a abordagem traga seu próprio dispositivo [BYOD, bring your own device] etc.)? E, o mais importante, como a TI pode ajudar a restringir os custos, conforme as margens continuam a reduzir e as novas regulamentações diminuem a receita?
O evento proporcionou a todos uma oportunidade para falarmos francamente sobre os problemas de TI que as instituições financeiras de pequeno e médio portes estão enfrentando e a ajudar os participantes a voltar para o escritório com alguns planos de ação em mãos.
O tema dominante: a virtualização e como levá-la adiante
A virtualização é uma tecnologia que um número cada vez maior de líderes de TI de bancos e instituições financeiras está adotando, fato que ficou evidente nesta conferência do BIG.Ela permite que você aproveite o hardware existente, mantenha sob controle os custos referentes às operações e à mão de obra de TI e forneça novos aplicativos, produtos e serviços para os clientes de modo mais rápido, tornando sua instituição financeira mais competitiva. Os participantes do BIG chegaram com as seguintes perspectivas: “ainda não adotamos a virtualização” ou “estamos prestes a adotar a virtualização em 100% de nossos ambientes”. Quando questionei a plateia durante nossa apresentação, os usuários de produtos da VMware presentes expressaram a necessidade de fazer mais com a virtualização e as ofertas da VMware. A menor adoção da virtualização na infraestrutura de TI dos participantes era de cerca de 30%, com planos para chegar a 80% até o final do ano. Aqueles que ainda não tinham adotado a virtualização participaram com franqueza da interação de grupo e perceberam rapidamente que precisavam agir.
O tema virtualização dominou grande parte da conversa na Conferência do BIG e por um ótimo motivo: um estudo recente da Spiceworks revelou que quase 2/3 das pequenas e médias empresas adotaram a virtualização em 2012, com mais 14% indicando que planejavam adotá-la nos próximos seis meses.
O motivo? Para a maioria das instituições financeiras com as quais trabalho, a virtualização prova ser um modo mais eficiente para:
- Reduzir as despesas de TI, enquanto aumenta a eficiência e a agilidade.
- Executar vários sistemas operacionais em um único computador.
- Consolidar hardware para obter produtividade amplamente maior de poucos servidores.
- Economizar 50% ou mais nos custos gerais de TI.
- Agilizar e simplificar o gerenciamento de TI, a manutenção e a implantação de novos aplicativos.
Hoje, os líderes de TI de bancos estão prestes a tomar decisões cruciais relacionadas à infraestrutura, pois estão tentando preencher a lacuna entre sistemas legados antigos e novas tecnologias para fornecer suporte aos objetivos da empresa de redução do tempo de desenvolvimento, segurança e confiabilidade superiores, retenção de clientes e restrição dos custos da empresa.
Tendo isso em mente, minhas considerações finais sobre a conferência do Big …. praticamente todos os participantes fizeram várias anotações. Não apenas rabiscos… havia um interesse genuíno em envolver-se com essa tecnologia para iniciar ou expandir suas infraestruturas de TI de onde elas estão hoje. Algo realmente necessário.
Aqui estão alguns links úteis que forneci durante o evento do BIG. Recomendo que você os analise, e espero que eles agilizem a decisão que você pode tomar para sua empresa no ambiente atual:
Sua opinião, seus comentários e suas dúvidas são bem-vindos. Qual é o papel da virtualização em seu ambiente de TI atual?
David Krafft